GUARDAR A CRIAÇÃO INTEIRA.

Queridos amigos, aqui está o belo editorial da revista dos jesuítas LA CIVILTÀ CATTOLICA, n 3960/2015, sobre a próxima encíclica do Papa Francisco que será publicada na próxima quinta-feira, dia 18. A tradução é de Moisés Sbardelotto e está publicada na página da IHU.  O empenho do Papa Francisco nos impulsiona a uma espititualidade ecológica, a uma vida espiritual e sacramental que não seja alheia ao fato de que habitamos a criação... 

Eis o t exto.
Em 1971, o Bem-aventurado Papa Paulo VI, na carta apostólica escrita para o 80º aniversário da publicação da Rerum novarum, dirigiu aos fiéis um convite profético relativo a "novas perspectivas" para as quais "o cristão deve dedicar a sua atenção, para assumir, junto com os outros homens, a responsabilidade de um destino que já se tornou comum".
As novas perspectivas indicadas pelo papa eram as de um "problema social de vastas dimensões que diz respeito à família humana inteira" e foram abordadas no parágrafo intitulado "O ambiente natural".
Como a Igreja entendeu, ao menos nos últimos 50 anos, a preocupação ecológica? O ambiente ainda é nossa "casa"? Qual é a mensagem do Magistério sobre um tema que foi se impondo cada vez mais e que, agora, graças à encíclica do Papa Francisco, torna-se um capítulo importante da Doutrina Social da Igreja?
O pontífice havia dito isso justamente na homilia do dia da inauguração do seu ministério petrino, 19 de março de 2013: "Guardar a criação inteira" é "um serviço que o Bispo de Roma é chamado a cumprir".



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