2. Uma mãe não
se limita a gerar a vida, mas com grande cuidado ajuda os seus filhos a
crescer, dá a eles o leite, alimenta-os, ensina-lhes o caminho da vida,
acompanha-os sempre com a sua atenção, com o seu afeto, com o seu amor, mesmo
quando são grandes. E nisto sabe também corrigir, perdoar, compreender, sabe
ser próxima na doença, no sofrimento. Em uma palavra, uma boa mãe ajuda os
filhos a sair de si mesmos, a não permanecer comodamente debaixo das asas
maternas, como uma ninhada de pintinhos fica embaixo das asas da galinha. A
Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso crescimento
transmitindo a Palavra de Deus, que é uma luz que nos indica o caminho da vida
cristã; administrando os Sacramentos. Alimenta-nos com a Eucaristia, traz a nós
o perdão de Deus através do Sacramento da Penitência, sustenta-nos no momento
da doença com a Unção dos enfermos. A Igreja nos acompanha em toda a nossa vida
de fé, em toda a nossa vida cristã. Podemos fazer agora outras perguntas: que
relação eu tenho com a Igreja? Eu a sinto como mãe que me ajuda a crescer como
cristão? Participo da vida da Igreja, sinto-me parte dela? A minha relação é
uma relação formal ou é vital?