125 anos após a morte, um retrato inédito do pai dos salesianos


Dom Bosco, simplesmente dom Bosco. Pai dos salesianos, pai dos jovens do passado, pai dos jovens de hoje, dom Bosco não tem idade, porque não é filho de ideologias, mas filho do evangelho e da tradição. Ele não sai de moda e ainda é mestre de todos, inclusive da Igreja. 125 anos após a sua morte, em 31 de janeiro de 1888, e no bicentenário do seu nascimento, a editora italiana La Fontana di Siloe apresenta o livro de Cristina Siccardi “Dom Bosco místico - Uma vida entre o céu e a terra”, retrato inédito do santo, publicado na forma impressa e como e-book.
Dom Bosco é um dos santos mais famosos e menos compreendidos da história da Igreja. Muitos acham que o conhecem, mas poucos o conhecem realmente. Não faltam livros sobre ele, mas a sua figura e espiritualidade raramente são apresentadas de maneira completa e correta.
À luz de documentos inéditos, Cristina Siccardi revela o coração deste sacerdote orgulhoso da condição de ministro do altar, imerso em espiritualidade e misticismo.
O sonho, a visão e o realismo na existência deste mestre de jovens se apoiam mutuamente, alimentando um ao outro.

O que emerge dessas páginas não é o "santo social", o "gerente" em voga nos anos 70 e 80, nem o precursor da psicologia moderna ou do Vaticano II, mas um homem feito de céu e de caridade, que trabalha para estabelecer o Reino de Deus na terra.
“Tudo passa: o que não é eterno não é nada”
"Esta não é uma biografia no sentido tradicional. Ela não traz aquela sequência de eventos pessoais e públicos, mas traça as causas e efeitos de uma vida marcada pela fé e pela presença do divino na simplicidade de um jovem, de um homem e de um santo que experimentou o que pode ser feito pela graça e que foi capaz de incutir em seus filhos o segredo da existência: ‘Tudo passa: o que não é eterno não é nada’" (Cristina Siccardi).
“O perscrutar dos corações, as profecias, os sonhos, as visões, os milagres, a bilocação, dons com que Deus enriqueceu este seu servo, embasaram a opinião universal de que, por disposição divina, a fim de promover o restabelecimento cristão da sociedade humana, desviada do caminho da verdade, Deus tivesse enviado João Bosco, o homem de origem humilde, desconhecido e pobre, sem qualquer ambição e ganância, mas impulsionado apenas pelo amor a Deus e ao próximo, zelosíssimo da glória de Deus, benemerentíssimo da civilização e da religião, que preencheu o mundo com o seu nome. E nós ainda o preenchemos, quase 200 anos depois do seu nascimento, porque nunca nos saciamos dele” (Dom Bosco místico, Cristina Siccardi).

ROMA, 31 de Janeiro de 2013 (Zenit.org

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