Ó Oriente!

Ó Oriente,
esplendor da luz eterna e sol de justiça!
Vinde e iluminai
os que estão sentados nas trevas
e à sombra da morte!



Toda esta Antífona do dia 21 de dezembro é inspirada no Benedictus, o Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68-79). Aí está dito que o Messias é o Astro das alturas que vem “iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte”.

É muito belo o título de Oriente dado a Cristo. O oriente é a direção na qual nasce a luz, é o lado, o berço da luz, do início de um novo dia. Chamar Cristo de Oriente é chamá-lo de novo Dia, nova Luz. De fato, ele é o Dia sem fim, aquele que inicia um novo tempo, quando já não mais haverá trevas. Por isso mesmo, os primeiros cristãos tinham o costume de rezar voltados para o Oriente. Na Missa, tanto o sacerdote quanto o povo celebravam todos voltados para o Oriente como quem vai ao encontro do Cristo que vem como Sol de justiça, como Dia da glória sem fim, quando o tempo entrará na eternidade, as trevas cederão à luz e a história desembocará na glória. Caminhar ao encontro de Cristo Sol nascente, é “orientar-se” na vida!

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