A Igreja é divina

Introdução a Ratzinger: A Igreja é divina



“Muitos, explica o Cardeal, “não crêem mais que a Igreja se trate de uma realidade desejada pelo próprio Senhor. Também para alguns teólogos, a Igreja aparece como uma construção meramente humana, um instrumento criado por nós e que, portanto, nós mesmos podemos reorganizá-la livremente, segundo as exigências do momento”. Por esse motivo, acontece também que “muitos deixam de crer, porque lhes parece que a fé possa ser definida por alguma instância burocrática, isto é, que seja uma espécie de programa de partido: quem tiver o poder, poderá definir o que é necessário acreditar e, portanto, tudo dependeria do fato de alcançar o poder na própria Igreja ou - coisa mais lógica e plausível – de não crer de fato”.

Mas, na realidade, segundo a fé católica, “por trás da fachada humana da Igreja está o mistério de uma realidade sobre-humana a respeito da qual o reformador, o sociólogo, o organizador não têm autoridade para intervir”. O que acontece hoje, ao invés, é que freqüentemente “o Evangelho torna-se o projeto-Jesus, o projeto-libertação social ou outros projetos, somente históricos, imanentes, que podem parecer também religiosos na aparência, mas são substancialmente ateus” (Do livro Introduzione a Ratzinger, de Dag Tessore).

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